O Transtorno do Espectro Autista, também conhecido como TEA ou autismo, é um transtorno do neurodesenvolvimento que atinge cerca de 1% da população e acomete mais meninos do que meninas.
Acredita-se que sua origem é fruto de uma complexa interação entre fatores ambientais e fatores genéticos. Os principais sintomas encontrados neste transtorno são:
- Dificuldade na comunicação e interação social em diferentes ambientes e contextos:
- Dificuldade para iniciar ou responder adequadamente a interações sociais;
- Dificuldade de realizar ou manter o contato visual durante interação social;
- Dificuldade em compartilhar interesses, emoções e afetos;
- Não demonstrar interesse por outras crianças;
- Interesse, comportamentos e atividades restritos e repetitivos:
- Ficar girando objetos;
- Brincar só com a rodinha do carro, ao invés do carrinho todo, ou só com uma parte do boneco;
- Extremamente apegado a rotina, ficando bastante nervoso e irritado caso haja alguma mudança;
- Alimentação restrita sempre aos mesmos tipos de alimentos;
- Reação excessiva ou muito baixa a estímulos sensoriais: parece indiferente a dor ou temperatura; ou pequenos barulhos específicos parecem incomodar demais;
- Hábito de cheirar ou lamber objetos, de maneira que parece inadequada;
Antes mesmo do 1º ano de vida, estes sintomas podem ser percebidos, mas tornam-se mais evidentes entre um 1 e 2 anos de idade.
Dificilmente este transtorno vem sozinho - cerca de 70% dos casos apresentam algum outro transtorno mental associado, sendo os mais comuns o Déficit Intelectual, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno de Ansiedade e Epilepsia.
O Transtorno do Espectro Autista, quando não tratado, causa grande desadaptação da criança ao mundo e, consequentemente, grande sofrimento para a criança e seus familiares, sendo essencial seu tratamento por uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados e bem capacitados o mais breve possível.
A intervenção precoce (quando o cérebro apresenta maior plasticidade) é focada no desenvolvimento de habilidades ainda não adquiridas e possibilita melhores desfechos ao longo da vida da criança.
O tratamento baseia-se em intervenções comportamentais, fonoaudiológicas, fisioterápicas e, eventualmente, farmacológicas, dependendo da necessidade de cada caso.
Não deixe o medo e a vergonha impedirem você de buscar ajuda. Na dúvida, procure auxílio profissional e faça uma avaliação.
Ajude a mudar a vida de uma criança.
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