Sabia que uma criança que corre pra lá e pra cá não é, necessariamente, uma criança hiperativa?
Há muitos outros critérios que devem ser levados em consideração na hora de diagnosticar a hiperatividade, um dos estados que compõem o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Na hiperatividade, geralmente o paciente enfrenta a dificuldade constante de manter um determinado ritmo e de controlar os próprios movimentos e ações. Isso é algo que se aplica a todos os contextos (na escola, no trabalho, em casa etc.) e pode ser observado por meio da dificuldade do indivíduo em terminar tarefas ou de se concentrar em algo por muito tempo.
A simples agitação, por outro lado, costuma surgir em alguns contextos específicos e de forma temporária. Além disso, neste caso a criança também conhece os limites de comportamento (mesmo que, vez ou outra, desobedeça).
Entender a diferença entre agitação e hiperatividade é crucial para saber identificar a hora de buscar ajuda especializada. Afinal, o TDAH pode ser tratado. Na dúvida, converse sempre com um profissional da área da saúde mental!