Em diferentes momentos da vida nos vemos obrigados a escolher uma profissão ou repensar uma profissão que já exercemos. Para auxiliar esse processo, a Orientação Profissional (OP) é um instrumento útil na medida em que permite uma tomada de decisão que leva em consideração: as habilidades e competências do indivíduo, observadas a partir de seu contexto e inseridas dentro de um plano de expectativas.
É comum, por exemplo, que jovens estudantes do ensino médio ou do cursinho se deparem com a difícil necessidade de tomar uma decisão em relação ao seu futuro profissional. Muitas vezes essa decisão é conflituosa por envolver tensão entre: expectativas pessoais e familiares; entre atividades prazerosas e atividades bem remuneradas (as vezes nem tão prazerosas assim); entre atividades que se sabe fazer e as que se quer fazer; entre outras tantas tensões.
Nesse caso a Orientação Profissional busca levar o indivíduo a discriminar quais são seus interesses, suas habilidades, e suas expectativas sobre uma rotina agradável e satisfatória. Através de materiais educativos específicos, são analisadas diferentes profissões e selecionadas aquelas que preenchem os critérios estabelecidos pelo paciente. Não há qualquer intenção de buscar uma vocação inerente ao indivíduo, mas sim buscar compreender quais são as profissões que melhor se adequam às suas vontades e competências.
Tendo um “cardápio” de opções adequadas, o paciente é estimulado e orientado a pesquisar de forma mais detalhada as tantas variáveis envolvidas em cada possível escolha: as características da formação acadêmica necessárias para se alcançar os seus objetivos dentro de cada profissão; as diferentes opções de cursos e faculdades; a amplitude do mercado de trabalho; os prós e contras que serão enfrentados nessa jornada, etc.
Podem ser planejadas conversas com profissionais e/ou estudantes de cada área de interesse, visitas a centros universitários, pesquisa sobre grade horária ou de materiais didáticos, pesquisa sobre a oferta e demanda desses profissionais no mercado de trabalho, e uma avaliação das perspectivas dessa profissão a médio e longo prazo.
Dessa forma, é possível aumentar a probabilidade de uma tomada de decisão consciente e efetiva, que leva em consideração as mais diversas variáveis implicadas.
Como dito no princípio do texto, a Orientação Profissional não é uma ferramenta apenas para aqueles que estão ingressando na vida adulta, mas também para aqueles que já estão inseridos ou se reinserindo no mercado de trabalho. Atualmente, mudanças muito significativas são observadas na forma como as pessoas se relacionam com o trabalho. Essas mudanças podem ser vistas no aspecto físico e logístico do trabalho (com a popularização de espaços de co-working ou a incidência cada vez mais frequente do home office), nos avanços tecnológicas (com a automatização de serviços antes realizados manualmente), ou nas novas possibilidades de empreender e gerar valor de forma mais rápida e intensa (com a ascensão do modelo de startup).
Pessoas que estão há muitos anos no mercado podem se encontrar na obrigação ou com a oportunidade de se reinventar profissionalmente. A Orientação Profissional também é uma ferramenta que pode trazer muitos ganhos para pacientes que se encontram nessa situação, pois permite que decisões sejam tomadas de forma mais consciente e efetiva.
A profissão e o trabalho são elementos que muitas vezes fazem parte central de nossas vidas, e a nossa saúde emocional pode depender em partes da nossa satisfação profissional. O cuidado para atingir essa satisfação muitas vezes começa no momento de decidir qual profissão seguiremos, e a Orientação Profissional pode ser útil para tomarmos a decisão mais adequada para nós mesmos.
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